14 abril, 2020


Atividades de Português Professor: Leonardo Carrá.

Semana: 04

Atividades de Português 8º:

Atividade 1: Linguagem do texto. Páginas: 36 e 37.

Atividade 2: “Conversa entre textos” e “Trocando ideias”. Páginas: 38 e 39.

Atividades de Português 9º:

Atividade 1: Assistir a vídeo aula sobre tipos de predicado: 
Fazer a leitura das páginas 32 e 33 e em sequência o seu exercício. Páginas 33 e 34.

Atividade 2:
 – Linguagem do jornal I

Jornalismo


Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação.
Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websites, weblogs, assessorias de imprensa, entre muitos outros.

 

História

O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 59 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no império, como campanhas militares, julgamentos e execuções. As notícias eram colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.
A partir da invenção de Gutemberg, em 1447, surgiram os jornais modernos, que tiveram grande circulação entre comerciantes, para a divulgação de notícias mercantis. Havia ainda jornais sensacionalistas escritos a mão, como o que noticiou as atrocidades ocorridas na Transilvânia, feitas por Vlad Tsepes Drakul, mais conhecido como Conde Drácula. Em Veneza, o governo lançou o Notizie scritte, em 1556, ao custo de uma pequena moeda que ficou conhecida como "gazetta".
A publicação periódica iniciou-se na Europa Ocidental a partir do século XVII, como o Avisa Relation oder Zeitung, surgido na Alemanha em 1609. O London Gazette, lançado em 1665, ainda mantém-se até a atualidade, agora como publicação oficial do Judiciário. Esses jornais davam pouca atenção a assuntos nacionais, preferindo focar-se em fatos negativos ocorridos em outros países, como derrotas militares e escândalos envolvendo governantes. Os assuntos locais passaram a ser mais abordados na primeira metade do século XVII, mas a censura era uma prática comum, não sendo possível noticiar algo que pudesse provocar insatisfação popular contra o governo. A primeira lei protegendo a liberdade de imprensa foi aprovada na Suécia em 1766.
Com a invenção do telégrafo, em 1844, as notícias passaram a circular muito mais rapidamente, gerando uma grande mudança no jornalismo. Em meados do século XIX, os jornais já eram o principal veículo de transmissão das informações, passando a surgir grandes grupos editoriais, que tinham grande capacidade de influência.
Nos anos 1920, o surgimento do rádio novamente transformou o jornalismo, o que voltou a acontecer a partir dos anos 1940 com o surgimento da televisão. A partir do fim dos anos 1990, a internet trouxe volume e atualização de informações sem precedentes.]

EDITORIAL (22/8/2009)

Futuro incerto
A guerra surda travada entre gangues juvenis espalhadas pela Capital denota o fracasso das escassas tentativas do poder público de combater a violência na sua face mais cruel. A execução de um adolescente de 14 anos registrada, durante a semana, no Bairro Jardim Iracema, demonstra como vem operando a escala descendente dos confrontos travados entre grupos litigantes. O desfecho geralmente ocorre de forma isolada, eliminando os mais fracos.
Os jovens, na atualidade, especialmente os inseridos na baixa renda, não dispõem de lideranças amadurecidas, como os religiosos, os coordenadores de programas esportivos ou os dirigentes das próprias escolas públicas, nos quais possam se espelhar e absorver ensinamentos, conselhos e orientações comportamentais. Não há, igualmente, instituições públicas capazes de atraí-los com programas de lazer, livrando-os dos riscos das drogas em profusão.
As conseqüências se fazem sentir nessa disputa para saber quais grupos eliminam mais, mediante o emprego de armas de fogo, de preferência aqueles situados abaixo dos 15 anos de idade. Essa é a faixa juvenil mais constante, hoje, nas baixas registradas pelos homicídios. E o mais grave: não se ouve uma só voz capaz de liderar um amplo movimento para pôr fim a essa carnificina desenfreada.
A violência, a cada dia, adquire contornos de grave problema nacional, para cujo combate o aparelho estatal de segurança nem sequer conseguiu se estruturar.
Dados do 3º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, agora divulgados, comprovam a desordem nas estatísticas dos fatos policiais, impossibilitando a construção de um perfil próximo da realidade da violência vivida especialmente nos grupos economicamente sacrificados.
Mesmo em quantidade precária, as informações reunidas foram capazes de comprovar, na maior parte dos Estados, um aumento no registro de homicídios dolosos nos últimos anos. Com estatísticas de 23 Estados, o Anuário vem comprovando o crescimento do crime em 16 deles e a redução em apenas sete.
Esse quadro contrasta com o incremento nos gastos com a segurança pública, sem nenhuma influência na queda da criminalidade. Durante o ano passado, o item segurança pública consumiu R$ 39 bilhões no País.
A revelação comprova exigir o problema a integração de outros segmentos, especialmente em relação aos menores sob risco de delinqüência, com a oferta de políticas sociais efetivas, a permanência de maior tempo na escola e o engajamento em atividades produtivas para os menores aprendizes. Do contrário, a escola do crime logrará êxito cada vez mais.
Lançadas à própria sorte, as gangues periféricas continuam a dispor das cartas. Enquanto isso, já não há mais espaços nos estabelecimentos de ressocialização dos adolescentes infratores, amontoados como ocorre nos presídios dos adultos, sem ocupações produtivas, sem rendimento escolar e com um futuro incerto. A prevenção contra a marginalidade dos grupos de menor idade precisa ser urgentemente repensada, como não há sentido no aparelho de segurança só agir depois dos fatos consumados. Afinal, o porte de armas é proibido, mas elas circulam livremente.
 Diário do Nordeste
01.   Que tipo de guerra surda o texto acima faz referência?


02.   Que tipo de segmento da sociedade está inserido nesse tipo de violência retratado no texto acima? E quais são os fatores que elevam essa violência?


03.   Por que só gasto com a segurança pública não é a solução para o combate da violência?


04.   O que o autor quis dizer com: o porte de armas é proibido, mas elas circulam livremente.?


05.   O texto tem como finalidade:
a)    promover somente uma opinião.
b)    convocar a população para uma tomada de consciência.
c)     entreter o público.
d)   persuadir o público em favor do uso de armas.

·  Justifique o item marcado com uma passagem do texto.

LIBERDADE, OH, LIBERDADE

Todo mundo quer ser livre; a liberdade é o bem mais precioso, almejado por homens e mulheres de todas as idades, e a luta para conquistá-la começa bem cedo.
Desde os primeiros meses de idade, você só pensa em uma coisa: fazer apenas o que quer, na hora que quer, do jeito que quer.
Crianças de meses rejeitam a mamadeira de três em três horas, mas choram quando têm fome — querem comer na hora que escolherem —, e quando um pouco mais grandinhas brigam para não vestir a roupa que a mãe escolheu. Ficam loucas para ir sozinhas para o colégio, e quando chegam em casa além do horário previsto, ai de quem perguntar onde elas estiveram. “Por aí” é o que respondem, quando respondem — e as mães que enlouqueçam.
Quando adolescentes, as coisas pioram: querem a chave do carro (e a da casa), e quando começam a sair à noite e os pais tentam estabelecer uma hora para chegar, é guerra na certa, com as devidas conseqüências: quarto trancado, onde ninguém pode entrar nem para fazer uma arrumação básica. Naquele território ninguém entra, pois é o único do qual ele se sente dono — e, portanto, livre. A partir dos 12 anos, o sonho de todos os adolescentes é morar num apart — sozinhos, claro.
Mas o tempo passa, vem um namoro mais sério, e quem ama não é — nem quer ser — livre (para que o outro também não seja). Dá para quem está namorando sumir por três dias? Claro que não. Se for passar o fim de semana na casa da avó que mora em outra cidade, vai ter que dar o número do telefone
— e isso lá é liberdade? E dos celulares, melhor nem falar.
Aí um dia você começa a achar que, para ser livre mesmo, é preciso ser só; começa a se afastar de tudo e cancela o amor em sua vida — entre outras coisas. Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora em que bem entende, resolve se o almoço vai ser um sanduíche ou nada, sem ninguém parareclamar da geladeira vazia, trocar o canal de televisão ou reclamar porque você está fumando no quarto. Ah, viver em total liberdade é a melhor coisa do mundo. Mas a vida não é simples, um dia você acorda pensando em se mudar de casa; fica horas pesando os prós e contras, mas não consegue decidir se deve ou não. Pensa em refrescar a cabeça e ir ao cinema, mas fica na dúvida — enfrentar a fila, será que vale a pena? Vê a foto de uma modelo na revista e tem vontade de cortar o cabelo — mas será que vai ficar bem? Acaba não fazendo nada, e depois de tantos anos sem precisar dar satisfação da vida a ninguém, começa a sentir uma estranha nostalgia.
Como seria bom se tivesse alguém para dizer que é uma loucura fazer uma tatuagem; alguém que te aconselhasse a não trocar de carro agora — pra que, se o seu está tão bom? Que mostrasse o quanto você foi injusta com aquela amiga e precipitada quando largou o marido, o quanto foi rude com a faxineira por uma bobagem. Que falasse coisas que iam te irritar, desses conselhos que você iria seguir ou não, alguém
com quem você pudesse brigar, que te atormentasse o juízo às vezes, para você poder reclamar bastante. Alguém que dissesse o que você deve ou não fazer, o que pode e o que não pode e até mesmo te proibisse de alguma coisa.
E que às vezes notasse suas olheiras e falasse, de maneira firme, que você está muito magra e talvez exagerando na dieta; alguém que percebesse que, faltando dez dias para o final do mês, você só tem 50 reais na carteira e perguntasse se você não está precisando de alguma coisa. E que dissesse sempre, em qualquer circunstância, “vai dar tudo certo”. Que falta faz um pai.
(Danuza Leão. Folha de S. Paulo, 3/3/2002.)

06.   A autora defende um ponto de vista a respeito da importância que tem a liberdade na vida das pessoas. Qual é esse ponto de vista e em que fases da vida o ser humano aspira pela liberdade?


07.   De acordo com o texto, “o sonho de todos os adolescentes é morar num apart — sozinhos, claro”.
a)    Das regalias que há no lar, qual o adolescente encontraria num apart-hotel?


b)    O adolescente tem condições concretas de manter um apart-hotel


08.   Em sua trajetória de vida, o ser humano sofre profundas mudanças. De acordo com o texto, essas mudanças fazem com que ele deixe de valorizar a liberdade? Justifique sua resposta.



5 comentários:

  1. Senhores professores está muito OOOH difícil de aprender assim Estão passando deveres para tapar o buraco da aprendizagem como vamos aprender so com deveres ? Aulas online não dão conta de tudo um abraço
    ALINO DALVA

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  2. Gente como a gente faz pra fazer as de agora pelo amor de deus

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. fiquei sabendo das atividades hoje ainda estou nas de abril,meu deus eu nao estou conseguiindo fazer as atividades,ta dificil

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