Atividades
de Português Professor: Leonardo Carrá.
Semana: 04
Atividades
de Português 8º:
Atividade 1: Linguagem do texto. Páginas: 36 e 37.
Atividade 2: “Conversa entre textos” e “Trocando ideias”. Páginas:
38 e 39.
Atividades
de Português 9º:
Atividade 1: Assistir a vídeo aula sobre tipos de predicado:
Fazer a leitura das páginas 32 e 33 e em sequência o seu
exercício. Páginas 33 e 34.
Atividade 2:
– Linguagem do jornal I
Jornalismo
Jornalismo é a atividade profissional que
consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações.
Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e
publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação.
Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista
pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websites, weblogs, assessorias de
imprensa, entre muitos outros.
História
O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna, que
surgiu por volta de 59 a.C., a partir do desejo de Júlio
Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no
império, como campanhas militares, julgamentos e execuções. As notícias eram
colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao
público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.
A partir da invenção de Gutemberg, em 1447, surgiram os jornais modernos,
que tiveram grande circulação entre comerciantes, para a divulgação de notícias
mercantis. Havia ainda jornais sensacionalistas escritos a mão, como o que
noticiou as atrocidades ocorridas na Transilvânia, feitas por Vlad Tsepes
Drakul, mais conhecido como Conde Drácula. Em Veneza, o governo
lançou o Notizie scritte, em 1556, ao custo de uma pequena moeda que
ficou conhecida como "gazetta".
A publicação periódica iniciou-se na Europa Ocidental a partir do século
XVII, como o Avisa Relation oder Zeitung, surgido na Alemanha em 1609. O
London Gazette, lançado em 1665, ainda mantém-se até a atualidade, agora
como publicação oficial do Judiciário. Esses jornais davam pouca atenção a
assuntos nacionais, preferindo focar-se em fatos negativos ocorridos em outros
países, como derrotas militares e escândalos envolvendo governantes. Os
assuntos locais passaram a ser mais abordados na primeira metade do século
XVII, mas a censura era uma prática comum, não sendo possível noticiar algo que
pudesse provocar insatisfação popular contra o governo. A primeira lei
protegendo a liberdade de imprensa foi aprovada na Suécia em
1766.
Com a invenção do telégrafo, em 1844, as notícias passaram a circular muito
mais rapidamente, gerando uma grande mudança no jornalismo. Em meados do século
XIX, os jornais já eram o principal veículo de transmissão das informações,
passando a surgir grandes grupos editoriais, que tinham grande capacidade de
influência.
Nos anos 1920, o surgimento do rádio novamente transformou o jornalismo, o
que voltou a acontecer a partir dos anos 1940 com o surgimento da televisão. A
partir do fim dos anos 1990, a internet trouxe volume e atualização de
informações sem precedentes.]
EDITORIAL (22/8/2009)
Futuro incerto
A guerra surda travada
entre gangues juvenis espalhadas pela Capital denota o fracasso das escassas
tentativas do poder público de combater a violência na sua face mais cruel. A
execução de um adolescente de 14 anos registrada, durante a semana, no Bairro
Jardim Iracema, demonstra como vem operando a escala descendente dos confrontos
travados entre grupos litigantes. O desfecho geralmente ocorre de forma
isolada, eliminando os mais fracos.
Os jovens, na
atualidade, especialmente os inseridos na baixa renda, não dispõem de
lideranças amadurecidas, como os religiosos, os coordenadores de programas
esportivos ou os dirigentes das próprias escolas públicas, nos quais possam se
espelhar e absorver ensinamentos, conselhos e orientações comportamentais. Não
há, igualmente, instituições públicas capazes de atraí-los com programas de
lazer, livrando-os dos riscos das drogas em profusão.
As conseqüências se
fazem sentir nessa disputa para saber quais grupos eliminam mais, mediante o emprego
de armas de fogo, de preferência aqueles situados abaixo dos 15 anos de idade.
Essa é a faixa juvenil mais constante, hoje, nas baixas registradas pelos
homicídios. E o mais grave: não se ouve uma só voz capaz de liderar um amplo
movimento para pôr fim a essa carnificina desenfreada.
A violência, a cada dia,
adquire contornos de grave problema nacional, para cujo combate o aparelho estatal
de segurança nem sequer conseguiu se estruturar.
Dados do 3º Anuário do
Fórum Brasileiro de Segurança Pública, agora divulgados, comprovam a desordem
nas estatísticas dos fatos policiais, impossibilitando a construção de um
perfil próximo da realidade da violência vivida especialmente nos grupos
economicamente sacrificados.
Mesmo em quantidade
precária, as informações reunidas foram capazes de comprovar, na maior parte
dos Estados, um aumento no registro de homicídios dolosos nos últimos anos. Com
estatísticas de 23 Estados, o Anuário vem comprovando o crescimento do crime em
16 deles e a redução em apenas sete.
Esse quadro contrasta
com o incremento nos gastos com a segurança pública, sem nenhuma influência na
queda da criminalidade. Durante o ano passado, o item segurança pública
consumiu R$ 39 bilhões no País.
A revelação comprova
exigir o problema a integração de outros segmentos, especialmente em relação
aos menores sob risco de delinqüência, com a oferta de políticas sociais
efetivas, a permanência de maior tempo na escola e o engajamento em atividades
produtivas para os menores aprendizes. Do contrário, a escola do crime logrará
êxito cada vez mais.
Lançadas à própria
sorte, as gangues periféricas continuam a dispor das cartas. Enquanto isso, já
não há mais espaços nos estabelecimentos de ressocialização dos adolescentes
infratores, amontoados como ocorre nos presídios dos adultos, sem ocupações
produtivas, sem rendimento escolar e com um futuro incerto. A prevenção contra
a marginalidade dos grupos de menor idade precisa ser urgentemente repensada,
como não há sentido no aparelho de segurança só agir depois dos fatos
consumados. Afinal, o porte de armas é proibido, mas elas circulam livremente.
Diário do Nordeste
01.
Que tipo de guerra surda o
texto acima faz referência?
02.
Que tipo de segmento da
sociedade está inserido nesse tipo de violência retratado no texto acima? E
quais são os fatores que elevam essa violência?
03.
Por que só gasto com a
segurança pública não é a solução para o combate da violência?
04. O que o autor quis dizer com: o porte de armas é proibido, mas elas circulam livremente.?
05.
O texto tem como finalidade:
a) promover somente uma opinião.
b) convocar a população para uma tomada de consciência.
c) entreter o público.
d) persuadir o público em favor do uso de armas.
· Justifique o item marcado com uma passagem do texto.
LIBERDADE, OH, LIBERDADE
Todo mundo quer ser livre; a liberdade é o
bem mais precioso, almejado por homens e mulheres de todas as idades, e a luta
para conquistá-la começa bem cedo.
Desde os primeiros meses de idade, você só
pensa em uma coisa: fazer apenas o que quer, na hora que quer, do jeito que
quer.
Crianças de meses rejeitam a mamadeira de
três em três horas, mas choram quando têm fome — querem comer na hora que
escolherem —, e quando um pouco mais grandinhas brigam para não vestir a roupa
que a mãe escolheu. Ficam loucas para ir sozinhas para o colégio, e quando
chegam em casa além do horário previsto, ai de quem perguntar onde elas
estiveram. “Por aí” é o que respondem, quando respondem — e as mães que enlouqueçam.
Quando adolescentes, as coisas pioram:
querem a chave do carro (e a da casa), e quando começam a sair à noite e os
pais tentam estabelecer uma hora para chegar, é guerra na certa, com as devidas
conseqüências: quarto trancado, onde ninguém pode entrar nem para fazer uma
arrumação básica. Naquele território ninguém entra, pois é o único do qual ele
se sente dono — e, portanto, livre. A partir dos 12 anos, o sonho de todos os
adolescentes é morar num apart — sozinhos, claro.
Mas o tempo passa, vem um namoro mais
sério, e quem ama não é — nem quer ser — livre (para que o outro também não
seja). Dá para quem está namorando sumir por três dias? Claro que não. Se for
passar o fim de semana na casa da avó que mora em outra cidade, vai ter que dar
o número do telefone
— e isso lá é liberdade? E dos celulares,
melhor nem falar.
Aí um dia você começa a achar que, para ser
livre mesmo, é preciso ser só; começa a se afastar de tudo e cancela o amor em
sua vida — entre outras coisas. Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na
hora em que bem entende, resolve se o almoço vai ser um sanduíche ou nada, sem
ninguém parareclamar da geladeira vazia, trocar o canal de televisão ou
reclamar porque você está fumando no quarto. Ah, viver em total liberdade é a
melhor coisa do mundo. Mas a vida não é simples, um dia você acorda pensando em
se mudar de casa; fica horas pesando os prós e contras, mas não consegue
decidir se deve ou não. Pensa em refrescar a cabeça e ir ao cinema, mas fica na
dúvida — enfrentar a fila, será que vale a pena? Vê a foto de uma modelo na
revista e tem vontade de cortar o cabelo — mas será que vai ficar bem? Acaba
não fazendo nada, e depois de tantos anos sem precisar dar satisfação da vida a
ninguém, começa a sentir uma estranha nostalgia.
Como seria bom se tivesse alguém para dizer
que é uma loucura fazer uma tatuagem; alguém que te aconselhasse a não trocar
de carro agora — pra que, se o seu está tão bom? Que mostrasse o quanto você
foi injusta com aquela amiga e precipitada quando largou o marido, o quanto foi
rude com a faxineira por uma bobagem. Que falasse coisas que iam te irritar,
desses conselhos que você iria seguir ou não, alguém
com quem você pudesse brigar, que te atormentasse o juízo às
vezes, para você poder reclamar bastante. Alguém que dissesse o que você deve
ou não fazer, o que pode e o que não pode e até mesmo te proibisse de alguma
coisa.
E que às vezes notasse suas olheiras e
falasse, de maneira firme, que você está muito magra e talvez exagerando na
dieta; alguém que percebesse que, faltando dez dias para o final do mês, você
só tem 50 reais na carteira e perguntasse se você não está precisando de alguma
coisa. E que dissesse sempre, em qualquer circunstância, “vai dar tudo certo”.
Que falta faz um pai.
(Danuza Leão. Folha
de S. Paulo, 3/3/2002.)
06.
A autora defende um
ponto de vista a respeito da importância que tem a liberdade na vida das
pessoas. Qual é esse ponto de vista e em que fases da vida o ser humano aspira
pela liberdade?
07.
De acordo com o texto,
“o sonho de todos os adolescentes é morar num apart — sozinhos, claro”.
a) Das regalias que há no lar, qual o adolescente encontraria num
apart-hotel?
b) O adolescente tem condições concretas de manter um apart-hotel
08.
Em sua trajetória de
vida, o ser humano sofre profundas mudanças. De acordo com o texto, essas mudanças
fazem com que ele deixe de valorizar a liberdade? Justifique sua resposta.
Acaba quarentena
ResponderExcluirSenhores professores está muito OOOH difícil de aprender assim Estão passando deveres para tapar o buraco da aprendizagem como vamos aprender so com deveres ? Aulas online não dão conta de tudo um abraço
ResponderExcluirALINO DALVA
Gente como a gente faz pra fazer as de agora pelo amor de deus
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirfiquei sabendo das atividades hoje ainda estou nas de abril,meu deus eu nao estou conseguiindo fazer as atividades,ta dificil
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