Prova de Português. - 4ª etapa
Aluno(a): _____________________________________________________________________
TEXTO
1
IGUAL A VOCÊ? IMPOSSÍVEL.
Meu amigo Serginho ficou preocupado com essa história
da Dolly*.... É que ele tem um irmão com quem ele briga muito e, se alguém
fizesse um irmão igual ao irmão dele, ele ia apanhar sempre.
Não sei se você tem o mesmo problema do Serginho, mas
não precisa ficar preocupado...
É que eu tenho primos gêmeos, sabe? Os dois nasceram
no mesmo dia e têm a mesma cara! Nas festas, a gente até confunde! Eles ficam
bem bravos... Mas, mesmo os meus primos sendo assim parecidos, puxa, como um é
diferente do outro!
É por isso que eu sei que ser igual por fora é só uma
parte bem pequena de cada um.
Porque o que interessa é o que está dentro. Como a
gente vê o céu, a terra, o time para o qual a gente torce, a comida de que a
gente mais gosta, o que a gente acha das outras pessoas...
O que faz a gente ser único, assim como a gente é, é o
jeito que a gente sente cada uma dessas coisas.
Ter alguém parecido, com a cara do irmão do Serginho,
por exemplo, não quer dizer muita coisa.
O que tem no pensamento e no sentimento é o que
importa, e isso os cientistas nunca vão conseguir imitar, viu, Serginho?
(BONASSI, Fernando. Vida de gente. Belo Horizonte: Formato, 1999 – com
adaptações.)
Dolly: primeiro mamífero clonado na história da Ciência, feito esse ocorrido
em meados da década de 90 do século XX.
01.
Após a
leitura do texto 1, fica claro que:
a)
é impossível às
pessoas serem parecidas ou iguais.
b)
ser igual,
obrigatoriamente, implica mesmo comportamento.
c)
aparência física
e atitudes têm, sempre, uma relação de igualdade.
d)
mesmo quando as
pessoas são parecidas externamente, as características interiores tornam-nas
singulares e, portanto, únicas.
02.
A leitura do
texto 1 permite interpretar que:
a)
o narrador
dirige-se a seu amigo Serginho, exclusivamente.
a)
Serginho,
narrador, dirige-se a um amigo e aos possíveis leitores do texto.
b)
o narrador e
Serginho dirigem-se, exclusivamente, aos possíveis leitores do texto.
c)
o narrador
dirige-se ao amigo Serginho e, também, aos possíveis leitores do texto.
03. Para o narrador do texto, “O que faz a gente ser único” (linha 13) é:
a)
não ter sido
clonado como a Dolly.
b)
ter uma maneira
própria de ver as coisas.
c)
dar importância à
aparência das pessoas.
d)
gostar de
futebol.
TEXTO
2
A Raposa e o Cancão
Passara a
manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os
filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
começou a cuidar do meio de escapar à raposa. Passam perto de um povoado. Uns
meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o
Cancão e fala:
— Comadre
raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não aguentava! Passava uma
descompostura!...
A raposa
abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa
triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2001.
04. Ao final da história do texto 2, a raposa
foi:
a)
cuidadosa.
b)
esperta.
c)
ingênua.
d)
Delicada.
05. “Eu se fosse você não aguentava! Passava uma descompostura!...” A palavra em
destaque, no trecho retirado do texto 2, tem sentido de:
a)
lição de moral.
b) mau comportamento.
c) traição.
d)
vingança.
06.
De acordo com
a narrativa do texto 2, é correto afirmar que:
a) A raposa era uma péssima caçadora.
b) O Cancão era amigo da raposa.
c) O Cancão enganou a raposa.
d) A raposa não tinha intenção de matar o Cancão.
TEXTO 3
A Fênix
remonta ao antigo Egito,
sendo depois transmitido para os gregos e outras civilizações. Entre os
egípcios, esta ave era conhecida como Bennu, porém ambas eram associadas ao
culto do Deus-Sol,
chamado Rá no Egito.
Ao morrer, este pássaro era devorado pelas chamas, ressurgindo delas uma nova
Fênix, a qual juntava as cinzas de seu progenitor e, compassivamente, as
conduzia ao altar do deus solar, localizado em Heliópolis, cidade egípcia.
07.
A história do
texto 3 demonstra uma temática:
a)
religiosa.
b)
extrovertida.
c)
humorística.
d)
infantil.
08.
Percebe-se do
texto 3 que:
a)
A Fênix era
facilmente derrotada.
b)
A ave tinha medo
do fogo.
c)
Esse mito era
desconhecido dos egípcios.
d)
Ao morrer este
pássaro era devorado pelas chamas.
TEXTO 4
Oráculo de Delfos era dedicado principalmente a Apolo e centrado num
grande templo, ao
qual vinham os antigos gregos para colocar questões aos deuses. Situado na Grécia, no
que foi a antiga cidade chamada Delfos (que hoje já não
existe), no sopé do monte Parnaso, nas encostas das montanhas da Fócida, a
700 m sobre o nível do mar e a 9,5 km de distância do golfo de Corinto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A1culo_de_Delfos
09.
Percebe-se do
texto 4 que:
a)
o templo era
dedicado a sacrifício humano.
b)
o oráculo era
dedicado a deusa Era.
c)
o oráculo era
dedicado ao deus Apolo.
d)
Delfos era
localizado distante da Grécia antiga.
e)
Delfos era o
principal deus dos gregos.
Texto 5
Amigo
que um amigo se reconheça
sempre
na face de outro amigo
e nesse espelho descanse
seus olhos
e derrame sua alma
como a crina de um cavalo
levemente pousada no vento
(...)
10.
O texto 5 valoriza
o sentimento de:
a) amizade.
b) angustia.
c) dor.
d)
tristeza.
Bom desempenho!
MARQUE AQUI SEU GABARITO
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