07 dezembro, 2020

EJA - LÍNGUA PORTUGUESA - PROF(A): MARIANE FROTA - 27ª SEMANA - III e IV

 Ano/Etapa:  EJA- Ensino de Jovens e Adultos

Componente Curricular: Língua Portuguesa

Período: 27ª Semana

Escola: EEF Dalva Pontes da Rocha

Prof.ª: Mariane Frota

Objeto do conhecimento: Leitura

 

Aluno (a):


Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.



Pássaro em vertical

 

Cantava o pássaro e voava Cantava para lá

Voava para cá

Voava o pássaro e cantava De

Repente

Um

Tiro

Seco Penas fofas Leves plumas Mole espuma

 

E um risco Surdo

 

N O R T E

 

                                 S U L

NEVES. Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965..


QUESTÃO 01- D9      

Esse texto é um exemplo de


A)              conto.

B)              notícia.

C)              piada.

D)              poema.


  QUESTÃO 02- D5    

 

Qual é o assunto desse texto?

 A)              A queda de um pássaro que não sabia voar.

 B)              Um pássaro em voo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.

 C)              Um pássaro que cantava o dia todo. 

D)        Um pássaro que sonhava com a liberdade.



Como um filho querido

      Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.

      Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato  solene, foi a esposa mais          uma    vez      à            cozinha        assar              a           massa          açucarada,    confeitar    a    superfície. Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô.

COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57



QUESTÃO 03- D1  

Nesse texto, a esposa e o esposo foram ao tabelião com o intuito de

 A)              Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido.

 B)              Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno.

 C)               regularizar a situação de um parente registrando seu nome.

 D)             registrar o nome de um filho que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro. 


(SEED/PR) Leia o texto abaixo.


Por que os japoneses vieram ao Brasil?


E por quê, agora, seus descendentes estão indo para o Japão?


No início do  século  20, as lavouras de  café  brasileiras precisavam de mão-de-obra. A saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor  para os japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura. Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão tinham acabado de assinar. Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de 80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a  comunidade brasileira no    país já havia alcançado 313 pessoas.

Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94


QUESTÃO 04- D3     


Na frase “... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura” (l. 4), a expressão destacada pode ser substituída por

 

 A)              apontava.

 B)              atraía.

 C)              aumentava.

D)              caía.


(SEED/PR) Leia o texto abaixo.


Debussy

Para cá, para lá...

Para cá, para lá...

Um novelozinho de linha...

Para cá, para lá...

Para cá, para lá...

Oscila no ar pela mão de uma criança

(Vem e vai...)

Que delicadamente e quase a adormecer o balanço

Psio...

Para cá, para lá...

Para cá e ...

— O novelozinho caiu.


   QUESTÃO 05- D21

Nesse texto, o autor repete várias vezes a expressão “Para cá, para lá...”, (ℓ. 10) esse recurso foi utilizado para

 A)              acompanhar o movimento do novelo e criar o ritmo do balanço.

 B)              provocar a sensação de agitação da criança.

 C)              reproduzir exatamente os sons repetitivos do novelo.

 D)              sugerir que a rima é o único recurso utilizado na poesia.

 

(SEED/PR) Leia o texto abaixo.


Cerca de 315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar por dia – 84 milhões deles estão desnutridos. Um terço da população não sabe o que é água encanada e mais da metade   não   tem   acesso   a   hospitais.    Sem    garantias    básicas,    o    continente  vira ninho de conflitos de terra, ditaduras e terroristas que podem agir na Europa ou nos EUA. (...) Com tantos problemas, nada melhor que receber ajuda do resto do  mundo,  certo? Pois é no meio dessa empolgação para fazer a pobreza virar história que o economista queniano  James  Shikwati  grita  para  o  mundo:  “Pelo  amor  de   Deus,   parem   de ajudar a África”.

Fonte: Revista Superinteressante, edição 240- junho;2007,p. 87.


   QUESTÃO 06- D6

Nesse texto, qual trecho apresenta uma opinião?

 A)              “...315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar... “ (l. 1).

B)              “...84 milhões deles estão desnutridos.” (l. 1-2).

C)              “Um terço da população não sabe o que é água encanada...” (l. 2).

D)             “Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África.” (l. 7-8).



Quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos japoneses?


Pensou em um festival de sushis e sashimis? Pense maior. No total, os japoneses

trouxeram mais de 50 tipos de alimentos ao Brasil. Os primeiros provavelmente foram

as variedades de caqui doce e a tangerina poncã, que chegaram nos anos 20. Mas foi

a partir da década de 1930 que a maioria dos novos gêneros aportou por aqui.

O cenário era favorável aos agricultores japoneses: comprando ou arrendando lotes

de terras das fazendas cafeeiras falidas após a crise da Bolsa de Nova York, os pequenos

proprietários dedicaram-se a uma variedade de culturas que não eram populares

no Brasil. Muitos imigrantes traziam mudas junto com suas bagagens nos navios.

Foi o caso do morango e até mesmo de um tipo de fruta insuspeita: a uva-itália, que

apesar de ser italiana, como o nome entrega, pintou no Brasil por mãos japonesas, na

década de 1940. A coisa era mais fácil quando vinha por meios oficiais, via acordos de

cooperação entre os dois países. De tempos em tempos, o governo nipônico liberava

sementes para cultivo no Brasil, como as da maçã Fuji, em 1971.

Junto com as comidas “inéditas”, os japoneses trouxeram técnicas para ampliar a escala

de produção de gêneros alimentícios já presentes no país, mas ainda restritos ao esquema

de fundo de quintal, como o alface, o tomate, o chá preto, a batata e o emblemático exemplo

da produção de frangos e ovos.

A avicultura brasileira apenas ensaiava um voo de galinha até a década de 1930.

A atividade só decolou de vez com a importação de aves-matrizes do Japão e com a

experiência dos imigrantes japoneses nas granjas.


Fonte: Revista Superinteressante. pág.59. Edição 246 – Dezembro. 2007


QUESTÃO 07 - D5

Qual o assunto principal desse texto?

 A)              A contribuição da cultura alimentícia dos japoneses nos pratos típicos brasileiros.

 B)              A identificação dos alimentos japoneses trazidos por eles para o Brasil.

 C)              O aprimoramento das técnicas japonesas de produção de gêneros alimentícios pelos brasileiros.

 D)              O uso e a mistura de alimentos japoneses na culinária brasileira.



 

QUESTÃO 08 - D9

Esse texto é um exemplo de

 

 A)              anúncio.

 B)              conto.

 C)              propaganda.

 D)              reportagem.

 

 

QUESTÃO 

QUEÃO 07- D5


QUESTÃO 07- D5 




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