RELIGIÃO PROF. WAGNER
7° ANO E -
ATIVIDADE PARA 5º SEMANA – 08 A 12 DE JUNHO
ATIVIDADES
7º ANO
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ATIVIDADE:
LEITURA DA REPORTAGEM
RESPONDA
AS QUESTÕES
Durante
pandemia, muçulmanos adaptam Ramadã e ações de solidariedade no Ceará
Com templos fechados, adeptos do Islamismo fazem suas orações
em casa e tentam ajudar quem não pode trabalhar na quarentena.
De 23 de abril até 23 de maio,
muçulmanos de todo o mundo comemoram o Ramadã, nono mês do calendário lunar,
pelo qual eles guiam seu ano religioso.
O período marca o início da revelação do
Corão, quando o profeta Mohammad começou a recebê-lo após o aparecimento do
anjo Gabriel.
No entanto, a tradição que é marcada
pelo jejum durante o dia, acompanhado de orações, teve que ser adaptada nestes
tempos de pandemia e isolamento social.
Normalmente, após um dia inteiro de abstenção
de comidas, bebidas (incluindo a água), relações sexuais, os muçulmanos se
reúnem para fazer a oração específica da noite para o Ramadã (chamada de
Tarawīh) e o desjejum diário (chamado de iftār). Este ocorre sempre ao
anoitecer e antes de amanhecer, durante o mês inteiro.
No entanto, não é o que está
acontecendo. A biomédica Aishah Barletta conta que está louvando a Alá sozinha,
sem o marido, que mora com ela. “Começamos juntos, mas a mãe e as tias (que são
como mães no Islamismo) estavam precisando de ajuda, então ele foi ficar com
elas. Todas têm mais de 60 anos”, explica.
Aishah espera poder estar no primeiro
dia do mês lunar de número dez (chamado de Shawwāl) com seu marido. Na data
conhecida como 'Eid al-fitr, que marca o fim do Ramadã, muçulmanos se reúnem
para celebrar, louvar a Alá e desejar, uns aos outros, que o jejum e as boas
ações feitas no mês anterior sejam aceitas.
Apesar da saudade e da tristeza em não
poder passar esse mês tão importante para a religião ao lado de amigos e da
família, ela entende as medidas de isolamento que não só o casal adotou, mas
também o Centro Islâmico de Fortaleza.
“Não sei como estará a situação até lá (
'Eid al-Fitr), mas o Centro Islâmico só irá abrir depois que isso passar, para
não colocar em risco as pessoas da comunidade e as de fora da comunidade
(islâmica) também.”
O marido, o químico Yahya Simões,
reitera a posição da esposa de obedecer as regras de contenção. “É dito coisas
como ‘fuja da lepra como se foge de um leão’ e também ‘não coloque os animais
saudáveis para comer junto com os doentes’. Ou seja, devemos confiar em Alá,
mas também devemos fazer nossa parte.”, explica.
Apesar da tradição, o jejum é restrito a
gestantes, mulheres em período menstrual e pessoas que passam por tratamentos
de saúde, como diabéticos. Destes, como explica Yahya, os que tiverem melhores
condições financeiras devem alimentar outra pessoa para cada dia de jejum.
Aishah comenta que o período também
serve para praticar boas ações, mais importantes que nunca, tendo em vista a
crise econômica e social que a paralisação das atividades econômicas
potencializa.
“Sabemos que há irmãos com dificuldade
financeira e é dever de cada um de nós cuidar deles, ajudar de acordo com a
nossa capacidade e fazer caridade a essas pessoas. Mesmo que haja pessoas que
não sejam da mesma fé, mas estejam em necessidade, deve-se ajudá-las”, diz seu
marido, Yahya.
Apesar de dinheiro para comprar
alimentos, por exemplo, ser importante para a sobrevivência, nem só de bens de
consumo se faz a solidariedade. Aos menos favorecidos financeiramente, no Islã,
a Sadaqa, que é a caridade voluntária, pode ser praticada.
“Você ajuda alguém com aquilo que você
pode, seja palavras de conforto para aquela pessoa que está precisando, tirar
uma casca de banana ou caco de vidro do caminho para que as pessoas não se
machuquem”, diz.
QUESTÃO 01 – O que é o Ramadã?
QUESTÃO 02 – O que as pessoas
fazem normalmente durante o período de Ramadã?
QUESTÃO 03 – Qual boa ação Aishah
comenta que pode ser feita durante esse período?
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