11 junho, 2020

RELIGIÃO PROF. WAGNER 7° ANO E - ATIVIDADE PARA 5º SEMANA – 08 A 12 DE JUNHO


RELIGIÃO PROF. WAGNER

7° ANO E - ATIVIDADE PARA 5º SEMANA – 08 A 12 DE JUNHO
ATIVIDADES  7º ANO

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Durante pandemia, muçulmanos adaptam Ramadã e ações de solidariedade no Ceará

Com templos fechados, adeptos do Islamismo fazem suas orações em casa e tentam ajudar quem não pode trabalhar na quarentena.


De 23 de abril até 23 de maio, muçulmanos de todo o mundo comemoram o Ramadã, nono mês do calendário lunar, pelo qual eles guiam seu ano religioso.
O período marca o início da revelação do Corão, quando o profeta Mohammad começou a recebê-lo após o aparecimento do anjo Gabriel.
No entanto, a tradição que é marcada pelo jejum durante o dia, acompanhado de orações, teve que ser adaptada nestes tempos de pandemia e isolamento social.
Normalmente, após um dia inteiro de abstenção de comidas, bebidas (incluindo a água), relações sexuais, os muçulmanos se reúnem para fazer a oração específica da noite para o Ramadã (chamada de Tarawīh) e o desjejum diário (chamado de iftār). Este ocorre sempre ao anoitecer e antes de amanhecer, durante o mês inteiro.
No entanto, não é o que está acontecendo. A biomédica Aishah Barletta conta que está louvando a Alá sozinha, sem o marido, que mora com ela. “Começamos juntos, mas a mãe e as tias (que são como mães no Islamismo) estavam precisando de ajuda, então ele foi ficar com elas. Todas têm mais de 60 anos”, explica.
Aishah espera poder estar no primeiro dia do mês lunar de número dez (chamado de Shawwāl) com seu marido. Na data conhecida como 'Eid al-fitr, que marca o fim do Ramadã, muçulmanos se reúnem para celebrar, louvar a Alá e desejar, uns aos outros, que o jejum e as boas ações feitas no mês anterior sejam aceitas.
Apesar da saudade e da tristeza em não poder passar esse mês tão importante para a religião ao lado de amigos e da família, ela entende as medidas de isolamento que não só o casal adotou, mas também o Centro Islâmico de Fortaleza.
“Não sei como estará a situação até lá ( 'Eid al-Fitr), mas o Centro Islâmico só irá abrir depois que isso passar, para não colocar em risco as pessoas da comunidade e as de fora da comunidade (islâmica) também.”
O marido, o químico Yahya Simões, reitera a posição da esposa de obedecer as regras de contenção. “É dito coisas como ‘fuja da lepra como se foge de um leão’ e também ‘não coloque os animais saudáveis para comer junto com os doentes’. Ou seja, devemos confiar em Alá, mas também devemos fazer nossa parte.”, explica.
Apesar da tradição, o jejum é restrito a gestantes, mulheres em período menstrual e pessoas que passam por tratamentos de saúde, como diabéticos. Destes, como explica Yahya, os que tiverem melhores condições financeiras devem alimentar outra pessoa para cada dia de jejum.
Aishah comenta que o período também serve para praticar boas ações, mais importantes que nunca, tendo em vista a crise econômica e social que a paralisação das atividades econômicas potencializa.
“Sabemos que há irmãos com dificuldade financeira e é dever de cada um de nós cuidar deles, ajudar de acordo com a nossa capacidade e fazer caridade a essas pessoas. Mesmo que haja pessoas que não sejam da mesma fé, mas estejam em necessidade, deve-se ajudá-las”, diz seu marido, Yahya.
Apesar de dinheiro para comprar alimentos, por exemplo, ser importante para a sobrevivência, nem só de bens de consumo se faz a solidariedade. Aos menos favorecidos financeiramente, no Islã, a Sadaqa, que é a caridade voluntária, pode ser praticada.
“Você ajuda alguém com aquilo que você pode, seja palavras de conforto para aquela pessoa que está precisando, tirar uma casca de banana ou caco de vidro do caminho para que as pessoas não se machuquem”, diz.


QUESTÃO 01 – O que é o Ramadã?
QUESTÃO 02 – O que as pessoas fazem normalmente durante o período de Ramadã?
QUESTÃO 03 – Qual boa ação Aishah comenta que pode ser feita durante esse período?


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