11 junho, 2020

GEOGRAFIA PROF. WAGNER 9° ANO - ATIVIDADE PARA 5º SEMANA – 08 A 12 DE JUNHO


GEOGRAFIA PROF. WAGNER
9° ANO - ATIVIDADE PARA 5º SEMANA – 08 A 12 DE JUNHO
ATIVIDADES  9º ANO

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Este exercício trata sobre os seguintes temas:

 

- Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial.

- Cadeias industriais e inovações no uso dos recursos naturais e matérias primas.
 

ATIVIDADE:

Leitura dos capítulos 06 ao 08 do livro.
Responder as questões.



01 – QUESTÃO

A fábrica global e a nova divisão internacional do trabalho

Com o objetivo de aumentar os lucros, as transnacionais industriais se apoiam em uma forma descentralizada de produção, em que cada etapa pode ser desenvolvida em um país diferente, de acordo com as vantagens que o país oferece quanto aos custos de produção, a margem de lucro e a possibilidade de aumentar sua competitividade no mercado global.

Nessa cadeia produtiva, industrial, uma empresa transnacional pode, por exemplo, fabricar um componente de seu produto (computador, carro, caminhão etc.) em um país, produzir outro em um segundo país e fazer a montagem do produto final em um terceiro, mantendo, normalmente, o centro administrativo da empresa no país de origem.

Para isso, as transnacionais contam com uma eficiente estrutura de distribuição e sofisticados sistemas de transporte e de comunicação, que “encurtam” o espaço mundial e permitem a chegada de seus produtos a diferentes pontos do mundo com preços mais competitivos.

Repare que essa realidade é bastante diferente daquela do século XIX até meados do século XX, quando os países industriais, principalmente as potências europeias e os Estados Unidos, exportavam manufaturados para os países de economia primária da América Latina, Ásia e África, que, por sua vez, exportavam produtos agrícolas e minerais para os países industriais.

Na fábrica global, a cadeia produtiva descentralizada e as inovações tecnológicas intensificaram os fluxos comerciais e modificaram o mercado de trabalho, exigindo mão de obra qualificada e criando novas formas de desemprego.

 

Dentre as características da Fábrica Global temos:


A - Um sistema produtivo descentralizado e organizado.

B - Diminuem as taxas de desemprego por buscarem mão de obra menos especializada.
C - As mínimas inovações tecnológicas intensificam os fluxos comerciais.

02 – QUESTÃO
O mercado de trabalho
A forte concorrência, característica marcante do período mais recente da globalização, leva as empresas a buscar a contínua renovação das estratégias de produção e comercialização de seus produtos. Ao perseguir esse objetivo, elas adotam novas tecnologias no processo produtivo, aumentando a demanda por trabalhadores criativos e qualificados, com maior nível de escolaridade e capazes de se adaptar constantemente às mudanças em todos os setores de produção: agropecuária, indústria, prestação de serviços e de busca de novas tecnologias e conhecimentos.
No entanto, em muitos setores, os trabalhadores têm dificuldade para se manter nos postos de trabalho e conservar a estabilidade de seus rendimentos. Isso acontece porque a remuneração se dá cada vez mais em função da produtividade, e nem sempre os trabalhadores contam com jornadas de trabalho regulares — situação que estabelece as chamadas relações de trabalho flexíveis, em que a carga horária é menos importante do que a qualidade e a produtividade do trabalho que se é capaz de realizar.

Com relação aos efeitos da globalização no mercado de trabalho podemos citar:
A - Flexibilização da carga horária de trabalho e exigência por trabalhadores mais qualificados.
B - O aumento da produtividade inversamente proporcional ao rendimento salarial dos trabalhadores.
C - O aumento da demanda por trabalhadores com menor nível de escolaridade é devido a capacidade deles em se adaptar às mudanças.

03 – QUESTÃO
As consequências do desemprego e o futuro
No Brasil, como em diversos países do mundo, inclusive nos desenvolvidos, o desemprego é uma realidade que afeta trabalhadores e famílias. Provoca desestruturação do convívio familiar, das relações sociais, aumenta a violência, o trabalho informal e causa traumas psicológicos.
Calcula-se que, nos países desenvolvidos, cerca de 80% das perdas de emprego estão relacionadas à implantação de novas tecnologias no sistema produtivo e o restante ao desemprego conjuntural e à transferência de empresas para países menos desenvolvidos. Assim, com a descentralização da atividade produtiva realizada pelas transnacionais em direção aos países menos desenvolvidos, é de esperar que o desemprego estrutural se agrave nesses países, em que se inclui o Brasil.
Mas, se entendermos que a Revolução Técnico-Científico-Informacional prosseguirá o seu curso, novas profissões serão criadas. E, assim, não somente o Brasil, mas outros países deverão reformular os seus modelos de educação para fazer frente a esse desafio.
As crianças que ingressam hoje nas escolas se defrontarão com novas profissões no futuro, por isso, precisarão estar preparadas. A escola não pode se omitir de seu papel ou sua função de instruir e de desenvolver atitudes sociais — solidariedade, ética, respeito às diferenças e ao meio ambiente etc. —, mas também o de preparar para as atuais e novas profissões.

Com todas essas transformações do espaço na sociedade urbano-industrial, decorrentes da Revolução Técnico-Científico-Informacional, os modelos atuais de educação, na sua opinião, conseguem acompanhar tais transformações para preparar os jovens para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, inovador e cheio de novas profissões? (explique).
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