GEOGRAFIA
PROF. WAGNER
9° ANO -
ATIVIDADE PARA 5º SEMANA – 08 A 12 DE JUNHO
ATIVIDADES
9º ANO
GRUPO WHATSAPP
https://chat.whatsapp.com/Jk04gjBNSls1iUqdnZMz8I
Este exercício
trata sobre os seguintes temas:
- Transformações do espaço na
sociedade urbano-industrial.
- Cadeias industriais e inovações
no uso dos recursos naturais e matérias primas.
ATIVIDADE:
Leitura dos capítulos 06 ao 08 do livro.
Responder as questões.
01
– QUESTÃO
A fábrica global
e a nova divisão internacional do trabalho
Com o objetivo de aumentar os lucros, as
transnacionais industriais se apoiam em uma forma descentralizada de produção,
em que cada etapa pode ser desenvolvida em um país diferente, de acordo com as
vantagens que o país oferece quanto aos custos de produção, a margem de lucro e
a possibilidade de aumentar sua competitividade no mercado global.
Nessa cadeia produtiva, industrial, uma
empresa transnacional pode, por exemplo, fabricar um componente de seu produto
(computador, carro, caminhão etc.) em um país, produzir outro em um segundo
país e fazer a montagem do produto final em um terceiro, mantendo, normalmente,
o centro administrativo da empresa no país de origem.
Para isso, as transnacionais contam com uma
eficiente estrutura de distribuição e sofisticados sistemas de transporte e de
comunicação, que “encurtam” o espaço mundial e permitem a chegada de seus
produtos a diferentes pontos do mundo com preços mais competitivos.
Repare que essa realidade é bastante
diferente daquela do século XIX até meados do século XX, quando os países
industriais, principalmente as potências europeias e os Estados Unidos,
exportavam manufaturados para os países de economia primária da América Latina,
Ásia e África, que, por sua vez, exportavam produtos agrícolas e minerais para
os países industriais.
Na fábrica global, a cadeia produtiva descentralizada
e as inovações tecnológicas intensificaram os fluxos comerciais e modificaram o
mercado de trabalho, exigindo mão de obra qualificada e criando novas formas de
desemprego.
Dentre as
características da Fábrica Global temos:
A - Um sistema produtivo descentralizado e organizado.
B - Diminuem
as taxas de desemprego por buscarem mão de obra menos especializada.
C - As
mínimas inovações tecnológicas intensificam os fluxos comerciais.
02
– QUESTÃO
O mercado de trabalho
A forte concorrência, característica marcante do
período mais recente da globalização, leva as empresas a buscar a contínua
renovação das estratégias de produção e comercialização de seus produtos. Ao
perseguir esse objetivo, elas adotam novas tecnologias no processo produtivo,
aumentando a demanda por trabalhadores criativos e qualificados, com maior
nível de escolaridade e capazes de se adaptar constantemente às mudanças em
todos os setores de produção: agropecuária, indústria, prestação de serviços e
de busca de novas tecnologias e conhecimentos.
No entanto, em muitos setores, os trabalhadores têm
dificuldade para se manter nos postos de trabalho e conservar a estabilidade de
seus rendimentos. Isso acontece porque a remuneração se dá cada vez mais em
função da produtividade, e nem sempre os trabalhadores contam com jornadas de
trabalho regulares — situação que estabelece as chamadas relações de trabalho
flexíveis, em que a carga horária é menos importante do que a qualidade e a
produtividade do trabalho que se é capaz de realizar.
Com relação aos efeitos
da globalização no mercado de trabalho podemos citar:
A - Flexibilização
da carga horária de trabalho e exigência por trabalhadores mais qualificados.
B - O
aumento da produtividade inversamente proporcional ao rendimento salarial dos
trabalhadores.
C - O
aumento da demanda por trabalhadores com menor nível de escolaridade é devido a
capacidade deles em se adaptar às mudanças.
03
– QUESTÃO
As consequências do desemprego e
o futuro
No Brasil, como em diversos países do mundo, inclusive
nos desenvolvidos, o desemprego é uma realidade que afeta trabalhadores e
famílias. Provoca desestruturação do convívio familiar, das relações sociais,
aumenta a violência, o trabalho informal e causa traumas psicológicos.
Calcula-se que, nos países desenvolvidos, cerca de
80% das perdas de emprego estão relacionadas à implantação de novas tecnologias
no sistema produtivo e o restante ao desemprego conjuntural e à transferência
de empresas para países menos desenvolvidos. Assim, com a descentralização da
atividade produtiva realizada pelas transnacionais em direção aos países menos
desenvolvidos, é de esperar que o desemprego estrutural se agrave nesses
países, em que se inclui o Brasil.
Mas, se entendermos que a Revolução
Técnico-Científico-Informacional prosseguirá o seu curso, novas profissões
serão criadas. E, assim, não somente o Brasil, mas outros países deverão
reformular os seus modelos de educação para fazer frente a esse desafio.
As crianças que ingressam hoje nas escolas se
defrontarão com novas profissões no futuro, por isso, precisarão estar
preparadas. A escola não pode se omitir de seu papel ou sua função de instruir
e de desenvolver atitudes sociais — solidariedade, ética, respeito às
diferenças e ao meio ambiente etc. —, mas também o de preparar para as atuais e
novas profissões.
Com todas essas transformações do espaço na
sociedade urbano-industrial, decorrentes da Revolução
Técnico-Científico-Informacional, os modelos atuais de educação, na sua
opinião, conseguem acompanhar tais transformações para preparar os jovens
para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, inovador e cheio de novas
profissões? (explique).
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário