LÍNGUA
PORTUGUESA – 4ª SEMANA
ANO/SEGMENTO:
9º Ano/ Anos
Finais
COMPONENTE
CURRICULAR: Língua
Portuguesa
UNIDADES
TEMÁTICAS: Análise
linguística e semiótica / Produção de texto.
OBJETOS
DE CONHECIMENTO:
I)
Construção composicional e estilo;
II) Gêneros
de divulgação científica;
III)
Consideração das condições de produção de textos de divulgação científica;
IV)
Estratégias de escrita;
V)
Estratégias de escrita: textualização, revisão e edição.
HABILIDADES: (EF69LP42);
(EF69LP35) e (EF69LP36)
Aula 1
Texto
1
A
rede Internet foi concebida para uso militar. Com medo do perigo nuclear, os
cientistas criaram uma estrutura de acesso não hierarquizada, para poder
sobreviver no caso de uma hecatombe. Ao ser implantada a rede nas
universidades, esse modelo não vertical se manteve e com isso propiciou a
criação de inúmeras formas de comunicação não previstas inicialmente. Todos
procuram seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua “turma”.
Ninguém impõe o que você deve acessar na rede. Nela você encontra desde o
racismo mais agressivo até discussões sérias sobre temas científicos
inovadores.
A
Internet continua sendo uma rede para uso militar. Também continua sendo
utilizada para pesquisa no mundo inteiro. Mas agora existe também para todo tipo
de negócios e formas de comunicação. A tecnologia basicamente é a mesma, mas
hoje está mais acessível, com mais opções, mais mercados, mais pessoas.
É
possível criar usos múltiplos e diferenciados para as tecnologias. Nisso está o
seu encantamento, o seu poder de sedução. Os produtores pesquisam o que nos
interessa e criam esse objeto, adaptam e distribuem para aproximá-lo de nós. A
sociedade, aos poucos, parte do uso inicial, previsto, para outras utilizações
inovadoras ou inesperadas. Podemos fazer coisas diferentes com as mesmas
tecnologias. Com a Internet podemos comunicar-nos (enviar e receber mensagens)
podemos buscar informações, podemos fazer propaganda, ganhar dinheiro,
divertir-nos ou vagar curiosos pelo mundo virtual.
Há
um novo re-encantamento pelas tecnologias porque participamos de uma interação
muito mais intensa entre o real e o virtual. Comunico-me realmente – estou
conectado efetivamente com milhares de computadores – e ao mesmo tempo, minha
comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na minha casa ou escritório, navego
sem mover-me, trago dados que já estão prontos, converso com pessoas que não
conheço e que talvez nunca verei ou encontrarei de novo.
Há
um novo re-encantamento, porque estamos numa fase de reorganização em todas as
dimensões da sociedade, do econômico ao político; do educacional ao familiar.
Percebemos que os valores estão mudando, que o referencial teórico com o qual
avaliávamos tudo não consegue dar-nos explicações satisfatórias como antes. A
economia é muito mais dinâmica. Na política, diminui a importância do conceito
de nação, e aumenta o de globalização, de mundialização, de inserção em
políticas mais amplas. A sociedade procura através de movimentos sociais, ONGs,
novas formas de participação e expressão. E ao mesmo tempo em que nos sentimos
mais cosmopolitas – porque recebemos influências do mundo inteiro em todos os
níveis – procuramos encontrar a nossa identidade no regional, no local e no
pessoal; procuramos o nosso espaço diferencial dentro da padronização mundial tanto
no nível de país como no individual.
José Manuel Moran. Novas
tecnologias e o re-encantamento do mundo. Tecnologia Educacional. Rio de
Janeiro, vol. 23, n.126, setembro-outubro 1995, p. 24-26.
01 Procure no
dicionário o sentido das palavras a seguir:
a) concebida
b) hierarquizada
c) hecatombe
d) virtual
e) cosmopolitas
02 Para que foi
criada a Internet?
03. De acordo com o texto lido
quais são os possíveis uso da internet?
04. Assinale os itens que reforçam
a ideia de que foram criados novos usos para a Internet.
a) ( ) cada usuário busca coisas de
seu interesse.
b) ( ) os interesses militares
predominam na rede.
c) ( ) há possibilidade de fazer
negócios pela rede.
d) ( ) muitas ações são restritas a
certas pessoas dos governos.
e) ( ) a rede pode ser acessada por
qualquer pessoa em
qualquer lugar.
f) ( ) pode-se enviar e receber
mensagens.
g) ( ) pode-se conversar com
pessoas desconhecidas.
05. Indique as evidências de que
estamos numa fase de reorganização da sociedade.
Texto
2
O
engenheiro escocês John Logie Baird foi um dos pioneiros da televisão. Em 2 de
outubro de 1925, no sótão de sua casa, ele conseguiu transmitir uma imagem
identificável da cabeça de um boneco, chamado Bill. Ele correu, então, para o
escritório no andar térreo e convenceu um auxiliar, espantado, a subir a seu
laboratório. O assustado rapaz, sentando-se sob fortes luzes, tornou-se a
primeira imagem viva a ser transmitida pela televisão.
De
um dia para outro, Baird ficou famoso. Em 1927, ele fez uma transmissão de
Londres para Glasgow e, em 1928, de Londres para Nova York. Seu sistema,
entretanto, não conseguia transmitir som e imagem ao mesmo tempo. Os
telespectadores viam primeiro a imagem, que depois sumia para entrar apenas a
voz. Esse e outro modelo similar, criado pelo americano Charles Jenkens, foram
sendo substituídos por modelos melhores na década de 30.
Marcelo Duarte, O livro das
Invenções. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 250.
VAMOS CONVERSAR
A TV faz parte do nosso
cotidiano. Ela está em todos os lares e é um canal de informação e de
entretenimento para largas parcelas da população.
06. Qual a importância
da TV como forma de lazer?
07. Quais são os
programas preferidos?
08. Você acha que a TV
influencia e transforma o comportamento das pessoas? Justifique sua resposta.
Aula 2
Texto 1
O
telefone (do grego tele, distante, e phone, som) estava mesmo
pedindo para ser inventado. As mecânicas da vibração do som e os princípios de
transmissão elétrica tinham todos sido muito bem estudados no começo do Século
XIX.
Foi
no dia 10 de março de 1876 que Alexander Graham Bell transmitiu a primeira
mensagem através de um fio dentro de sua casa, em Boston, nos Estados Unidos.
No momento em que se preparava para dizer a frase, Bell derramou acidentalmente
um pouco de ácido sobre suas roupas. A mensagem inaugural, portanto, foi um
pedido de ajuda, que chegou inteligível do outro lado: “Senhor Watson, venha
aqui imediatamente. Eu preciso do senhor”. Thomas Watson era seu assistente.
O
mais curioso é que Bell conseguiu a patente por ter chegado duas horas antes
que Elisha Gray, outro americano que também estava trabalhando num aparelho
semelhante, no escritório de registro em Nova York. Bell apareceu ao meio-dia e
Gray, às duas da tarde. Um não sabia do outro.
Marcelo Duarte, O livro das
Invenções. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 243, 244.
De acordo com o texto acima
responda:
01.
Quais estudos prévios permitiram a invenção do telefone?
02.
Onde
e por quem foi transmitida a primeira mensagem telefônica?
03.
Para
quem foi dirigida a primeira ligação telefônica? Quem foi o outro inventor do
telefone, além de Graham Bell?
04.
De
quem é a patente da invenção do telefone?
· Produção
textual.
· O
texto acima pode ser encontrado em revistas, ou sites de curiosidades
relacionados a divulgação científica. Leia o texto e faça uma pesquisa sobre a
criação da primeira lâmpada elétrica. Em seguida, produza um texto informativo
sobre o seu inventor e as mudanças que essa invenção ocasionaram na nossa
sociedade. Mínimo 20 linhas.
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