22 novembro, 2020

9º ANO LÍNGUA PORTUGUESA 25ª SEMANA - PROF. LEONARDO

 

 

 

LÍNGUA PORTUGUESA – SEMANA (23 a 27) DE NOVEMBRO

ANO/SEGMENTO: 9º Ano/ Anos Finais

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Relação do texto com o contexto de produção e experimentação de papéis sociais, Textualização, Revisão/edição de texto informativo e opinativo.

HABILIDADES: (EF69LP06); (EF69LP07); (EF69LP08)

GÊNERO TEXTUAL: Resenha de livro.

LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS:

 Resenha; interpretação de texto; acentuação.

 

Aula 1

 

OBEJETIVOS:

·        Conhecer as características do gênero “resenha”;

·        Produzir uma resenha crítica a respeito de um filme;

·        Interpretar adequadamente os textos trabalhados;

·        Conhecer e aplicar regras de acentuação gráfica.

 

Para essa semana, trabalharemos um gênero de resumo. Trata-se do gênero textual “Resenha”. Também revisaremos algumas regras de acentuação gráfica e aprenderemos outras novas para que não tenham dúvidas ao grafarem algumas palavras. Estejam atentos a todas as orientações e realizem as atividades propostas. Lembrem-se que a atribuição das notas será realizada a partir dessas atividades. BOM TRABALHO!

RESENHA CRÍTICA

A resenha caracteriza-se por ser, no geral, um resumo crítico. Nesta produção textual, o autor faz uma descrição e uma breve apreciação a respeito de acontecimentos culturais ou obras (sejam elas cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), a fim de divulgar um objeto de consumo cultural, de maneira resumida, convidando o leitor ou espectador a conhecer a obra na íntegra. Em geral, a resenha é veiculada por jornais e revistas.

Tipos de resenha

Geralmente, o texto resenha deve conter uma análise e um julgamento, seja de verdade ou de valor. Por tratar-se de um resumo crítico, este tipo de texto exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, pois só assim poderá avaliar e julgar a obra criticamente.

Uma resenha pode ser descrita ou crítica (opinativa):

Resenha descritiva

Neste tipo de resenha, a apreciação, ou julgamento é feito em cima das ideias do autor. Neste caso, trata-se de um julgamento de verdade. A resenha descritiva pode ser encontrada nos resumos de livros técnicos, também denominadas resenhas técnicas ou científicas.

Resenha crítica ou opinativa

Na resenha crítica ou opinativa, o conteúdo é apresentado mais detalhadamente do que na resenha descritiva. Neste tipo de texto, os critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma e estilo do objeto cultural. O ato de explorar mais profundamente os detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor fundamente as suas críticas, sejam elas positivas ou negativas. Além de resumir o objeto, o autor da resenha crítica faz uma avaliação sobre ele. Assim sendo, trata-se de um texto de informação e de opinião.

Passos necessários para a produção de uma resenha

Antes de se produzir uma resenha de um livro, por exemplo, é necessário seguir estes passos: Decreto Nº 14.734, de 22/04/2020.

 

 

·        Ler e refletir sobre o texto a partir do qual será elaborada a resenha. Muitas vezes, é preciso ter várias leituras complementares para entender melhor o tema;

·        Resumir a obra. No resumo, as ideias principais do autor deverão ficar bem claras, pois o resumo será a base para a resenha;

·        Dentre as ideias principais, selecionar uma que será destacada e aprofundada;

·        Emitir um julgamento de verdade, no caso da resenha descritiva ou de valor, na resenha crítica. Nesta última, a fundamentação também é necessária;

·        Elaborar a resenha a partir dos passos anteriores.

 

Em uma resenha devem constar os seguintes itens:

·        O título;

·         A referência bibliográfica da obra;

·        Dados bibliográficos do autor da obra resenhada;

·        O resumo ou síntese do conteúdo;

·        A avaliação crítica.

 

ATIVIDADES

Os textos abaixo foram escritos por dois estudantes de escola pública a respeito dos filmes “Crepúsculo” e “Mercenários 2”. Leiam com atenção e verifiquem quais foram os principais aspectos destacados por eles em suas análises. São análises opinativas que têm relação com gosto pessoal de cada autor.

I – TEXTO



(Imagem: https://http2.mlstatic.com/pster-cartaz-crepusculo-93x63cm-D_NQ_NP_691031-MLB27236538237_042018-F.jpg) Decreto Nº 14.734, de 22/04/2020.


 

SAGA CREPÚSCULO: TUDO PARA SER UM SUCESSO

A história de Crepúsculo é sobre Bella Swan, uma adolescente que nunca se deu bem com as outras garotas e, depois que a mãe se casa novam ente, se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks para viver com o pai. Lá, ela começa a viver um romance com o misterioso Edward Cullen, que faz parte de uma família de vampiros. Assim como os outros de sua espécie, Edward é extremamente forte e rápido, e também não envelhece. Porém, sua família se diferencia dos outros vampiros por não beberem sangue humano. Apesar do que sentem um pelo outro, Bella e Edward tentam se afastar, para que ele não ceda ao desejo de beber o sangue dela. Mas as coisas começam a piorar para os dois quando um grupo de vampiros inimigos da família de Edward chegam à cidade procurando por Bella.

Crepúsculo é o mais recente fenômeno entre a garotada. Tendo custado US$ 37 milhões, rendeu mais de US$ 145 milhões ao redor do planeta em duas semanas nos cinemas. O filme reúne elementos que atraem em cheio os espectadores mais jovens: romance e fantasia, além de toques de suspense. Um romance adolescente – já complicado por definição - que ganha toques de dramaticidade por conta dele ser um vampiro. Edward é mais ou menos tudo que uma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege Bella e ainda tem superpoderes. Deve ser por isso que ele é capaz de arrancar suspiros não somente da protagonista, mas da platéia feminina também.

O conflito é transformado em tensão, sofrimento, dor e tudo isso que o amor provoca, mesmo nos seres humanos normais que não brilham como diamantes sob o sol como os vampiros.. As cenas nas quais Edward mostra toda a sua força e velocidade típicas de sua espécie são impressionantes, principalmente quando ele praticamente flutua pelas paisagens geladas das florestas que circundam a cidade de Forks A fotografia gelada, numa ambientação sempre chuvosa, dá o ar sombrio que a história precisa. Mas algo incomoda em Crepúsculo: a trilha sonora.

Essa já cansativa mania dos produtores de Hollywood de utilizarem a música exageradamente para sublinhar sentimentos e momentos de tensão. O final do longa é aberto, evidentemente, já pedindo uma continuação e atiçando o espectador que volte aos cinemas em 2010. Enfim, Crepúsculo é o tipo de filme a ser recomendado aos espectadores adolescentes que embarcam em sua viagem.

(Joana Vieira Silva – 1º ano, 17 anos, MG.)

II – TEXTO


 

(Imagem: https://www.google.com/search?tbm=isch&q=Mercen%C3%A1rios+2,+Os)

 


MERCENÁRIOS 2: A VOVOZADA CONTINUA

 

A fórmula do primeiro filme era simples: pegar vários astros de ação, muitos estão perto da aposentaria, e colocá-los todos juntos na tela. Por isso, o que parece mais óbvio é fazer uma continuação aumentando a quantidade de nomes que vemos em diversos filmes de ação. Liderados por Stallone, que ganha destaque no cartaz, temos um sangue novo interpretado por Liam Hemsworth e muito sangue velho aumentando o bando, com Schwarzenegger e Bruce Willis com mais coisas para fazer do que no primeiro.

O mais curioso, é que a fórmula realmente funciona. Funcionou no primeiro e continua funcionando aqui. Claro que não estou falando que se trata de uma obra-prima do cinema, mas sim que o filme acaba sendo divertido e servindo seus propósitos. Aqui, eles se superam em quase todos os aspectos, e seguem a mesma linha que traçaram no filme anterior. Exceto que agora o vilão é Vilain (Jean-Claude Van Damme), cujo nome é muito similar a "vilão" em inglês.

Segundo divulgaram, Stallone não quis dirigir o filme, coisa que fez no primeiro, para se dedicar mais ao roteiro do filme. O que se pode esperar, porém, não é um resultado melhor do que o primeiro. E olhe que o resultado do primeiro já não era nada de excepcional. Os diálogos não fluem necessariamente como deveriam e o humor não funciona.

O filme termina com uma desnecessária luta entre Stallone e Van Damme, mas acredito que além de ser uma espécie de regra, deva ser impossível contratar o ator belga e não lhe oferecer uma cena de luta. A luta é anti-climática e talvez não de acordo com a idade dos senhores. É tolice tentar categorizar este filme em termos de bom ou ruim, então o que resta é analisar como uma nostálgica volta aos filmes de ação, e nesse sentido ele satisfaz.

Recomenda-se o conhecimento desse filme a todos os públicos que apreciam um filme de ação com veterano de guerra, com uma dose de comédia.

(Pedro Arthur Cardoso, 1º ano, 16 ano, SP)

 

Atividade:

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE RESENHA CRÍTICA

Escreva uma RESENHA, de até 15 linhas, sobre ALGUM FILME QUE VOCÊ JÁ ASSISTIU e achou interessante. Se puder, assista-o novamente prestando atenção na história, nos personagens, cenário, costumes, efeitos espaciais, tempo e etc.

Siga as seguintes orientações:

1. Na introdução apresente o filme (título, ano, diretor, gênero: ação, comédia, drama, etc.). Em seguida faça um resumo da história, apresentando os personagens, o problema, o desfecho etc.

2. Dê sua opinião a respeito do que você observou no filme, citando:

* Pontos positivos e negativos;

* Destaques;

* Momentos mais interessantes;

* Atuação dos atores;

* Características do cenário, do figurino etc;

 

3. Cite alguma curiosidade a respeito do filme ou dos seus bastidores que você tenha descoberto na sua pesquisa.

4. Na conclusão, retome e reforce sua opinião.

5. Dê um título para a sua resenha.

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Aula 2

 


1. A palavra “nunca”, na frase “nunca fui ver”, pode ser substituída, sem prejuízo ao sentido do texto, por

a) agora.

b) jamais.

c) sempre.

d) talvez.

2. O que o comentário “nunca fui ver” pode significar?

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3. Cite uma situação em que a resposta “Vou ver e te aviso” pode ser dada como resposta.

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Leia o texto a seguir.


4. No trecho “Mas em alguns lugares/ ainda se lava roupa nos rios” (linha 07), o conectivo sublinhado estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de

a) adição.

b) adversidade.

c) alternância.

d) explicação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia o texto a seguir.


5. O narrador utiliza-se do vocativo “Senhora” várias vezes no texto para

a) chamar a atenção do leitor.

b) dar ênfase ao termo respeitoso.

c) invocar a mulher amada.

d) referir-se a uma dona de casa.

6. O narrador se recorda da Senhora com

a) raiva.

b) alegria.

c) saudade.

d) indiferença.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia o texto a seguir.

 


7. O texto acima é marcado por rimas, como se pode observar nos versos “pedalar ou correr/ Inté o sabor das coisas a gente pode escolher/ (linhas 4 e 5).

 

Esse recurso foi utilizado pelo poeta com o objetivo de

a) atribuir sonoridade, musicalidade ao texto.

b) chamar atenção para as palavras de efeito.

c) enfatizar o sentido das palavras rimadas.

d) fazer um trocadilho com as palavras.

 

 

 

 

Leia o texto a seguir.


8. O trecho que expressa uma opinião sobre a origem da palavra forró é

 

a) “O forró é uma dança popular de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de

música que possui o mesmo nome da dança”. (linhas 01 e 02)

b) “A origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e

pesquisador da cultura popular Luiz Câmara Cascudo”. (linhas 08 e 09)

c) “Segundo ele, a palavra forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrastapé,

confusão, farra”. (linhas 09 e 10)

d) “Foram os migrantes nordestinos que espalharam o forró, principalmente nas décadas

de 1960 e 1970”. (linhas 15 e 16)

 

9. Quais foram os principais responsáveis por divulgar o forró para outros lugares do país?

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Leia o texto a seguir.

 


10. Por qual motivo a flor teve inveja da pipa?

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11. O trecho que traz a opinião da florzinha sobre o amor da pipa é

a) “Se a pipa me amasse de verdade não poderia estar feliz lá em cima longe de mim”. (l. 08 E 09)

b) “E a flor começava a ficar malvada. Ficava emburrada quando a pipa chegava”. (l. 13)

c) “E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois isto faria a flor sofrer”. (l. 15)

d) “E percebeu que já não gostava tanto da flor, como no início”. (l. 19)













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