LÍNGUA PORTUGUESA – SEMANA
(23 a 27) DE NOVEMBRO
ANO/SEGMENTO: 9º Ano/ Anos Finais
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Relação do texto com o contexto de produção e
experimentação de papéis sociais, Textualização, Revisão/edição de texto
informativo e opinativo.
HABILIDADES: (EF69LP06); (EF69LP07); (EF69LP08)
GÊNERO
TEXTUAL: Resenha de
livro.
LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS:
Resenha; interpretação de
texto; acentuação.
Aula 1
OBEJETIVOS:
·
Conhecer as
características do gênero “resenha”;
·
Produzir uma
resenha crítica a respeito de um filme;
·
Interpretar
adequadamente os textos trabalhados;
·
Conhecer e
aplicar regras de acentuação gráfica.
Para essa semana, trabalharemos um gênero de resumo. Trata-se
do gênero textual “Resenha”. Também revisaremos algumas regras de acentuação
gráfica e aprenderemos outras novas para que não tenham dúvidas ao grafarem
algumas palavras. Estejam atentos a todas as orientações e realizem as
atividades propostas. Lembrem-se que a atribuição das notas será realizada a
partir dessas atividades. BOM TRABALHO!
RESENHA
CRÍTICA
A resenha
caracteriza-se por ser, no geral, um resumo crítico. Nesta produção textual, o
autor faz uma descrição e uma breve apreciação a respeito de acontecimentos
culturais ou obras (sejam elas cinematográficas, musicais, teatrais ou
literárias), a fim de divulgar um objeto de consumo cultural, de maneira
resumida, convidando o leitor ou espectador a conhecer a obra na íntegra. Em
geral, a resenha é veiculada por jornais e revistas.
Tipos de
resenha
Geralmente, o
texto resenha deve conter uma análise e um julgamento, seja de verdade ou de
valor. Por tratar-se de um resumo crítico, este tipo de texto exige que o
resenhista seja alguém com conhecimentos na área, pois só assim poderá avaliar
e julgar a obra criticamente.
Uma resenha
pode ser descrita ou crítica (opinativa):
Resenha
descritiva
Neste tipo de
resenha, a apreciação, ou julgamento é feito em cima das ideias do autor. Neste
caso, trata-se de um julgamento de verdade. A resenha descritiva pode ser
encontrada nos resumos de livros técnicos, também denominadas resenhas técnicas
ou científicas.
Resenha
crítica ou opinativa
Na resenha
crítica ou opinativa, o conteúdo é apresentado mais detalhadamente do que na
resenha descritiva. Neste tipo de texto, os critérios de julgamento são de
valor, de beleza da forma e estilo do objeto cultural. O ato de explorar mais
profundamente os detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor fundamente
as suas críticas, sejam elas positivas ou negativas. Além de resumir o objeto,
o autor da resenha crítica faz uma avaliação sobre ele. Assim sendo, trata-se
de um texto de informação e de opinião.
Passos
necessários para a produção de uma resenha
Antes de se
produzir uma resenha de um livro, por exemplo, é necessário seguir estes
passos: Decreto Nº
14.734, de 22/04/2020.
·
Ler
e refletir sobre o texto a partir do qual será elaborada a resenha. Muitas
vezes, é preciso ter várias leituras complementares para entender melhor o
tema;
·
Resumir
a obra. No resumo, as ideias principais do autor deverão ficar bem claras, pois
o resumo será a base para a resenha;
·
Dentre
as ideias principais, selecionar uma que será destacada e aprofundada;
·
Emitir
um julgamento de verdade, no caso da resenha descritiva ou de valor, na resenha
crítica. Nesta última, a fundamentação também é necessária;
·
Elaborar
a resenha a partir dos passos anteriores.
Em uma resenha
devem constar os seguintes itens:
·
O
título;
·
A referência bibliográfica da obra;
·
Dados
bibliográficos do autor da obra resenhada;
·
O
resumo ou síntese do conteúdo;
·
A
avaliação crítica.
ATIVIDADES
Os textos
abaixo foram escritos por dois estudantes de escola pública a respeito dos
filmes “Crepúsculo” e “Mercenários 2”. Leiam com atenção e verifiquem quais
foram os principais aspectos destacados por eles em suas análises. São análises
opinativas que têm relação com gosto pessoal de cada autor.
I – TEXTO
(Imagem: https://http2.mlstatic.com/pster-cartaz-crepusculo-93x63cm-D_NQ_NP_691031-MLB27236538237_042018-F.jpg) Decreto Nº 14.734, de 22/04/2020.
SAGA CREPÚSCULO: TUDO PARA SER UM
SUCESSO
A história de Crepúsculo é sobre
Bella Swan, uma adolescente que nunca se deu bem com as outras garotas e,
depois que a mãe se casa novam ente, se muda da ensolarada Phoenix para a
chuvosa cidade de Forks para viver com o pai. Lá, ela começa a viver um romance
com o misterioso Edward Cullen, que faz parte de uma família de vampiros. Assim
como os outros de sua espécie, Edward é extremamente forte e rápido, e também
não envelhece. Porém, sua família se diferencia dos outros vampiros por não
beberem sangue humano. Apesar do que sentem um pelo outro, Bella e Edward
tentam se afastar, para que ele não ceda ao desejo de beber o sangue dela. Mas
as coisas começam a piorar para os dois quando um grupo de vampiros inimigos da
família de Edward chegam à cidade procurando por Bella.
Crepúsculo é o mais recente fenômeno
entre a garotada. Tendo custado US$ 37 milhões, rendeu mais de US$ 145 milhões
ao redor do planeta em duas semanas nos cinemas. O filme reúne elementos que
atraem em cheio os espectadores mais jovens: romance e fantasia, além de toques
de suspense. Um romance adolescente – já complicado por definição - que ganha
toques de dramaticidade por conta dele ser um vampiro. Edward é mais ou menos
tudo que uma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege
Bella e ainda tem superpoderes. Deve ser por isso que ele é capaz de arrancar
suspiros não somente da protagonista, mas da platéia feminina também.
O conflito é transformado em tensão,
sofrimento, dor e tudo isso que o amor provoca, mesmo nos seres humanos normais
que não brilham como diamantes sob o sol como os vampiros.. As cenas nas quais
Edward mostra toda a sua força e velocidade típicas de sua espécie são
impressionantes, principalmente quando ele praticamente flutua pelas paisagens
geladas das florestas que circundam a cidade de Forks A fotografia gelada, numa
ambientação sempre chuvosa, dá o ar sombrio que a história precisa. Mas algo
incomoda em Crepúsculo: a trilha sonora.
Essa já cansativa mania dos
produtores de Hollywood de utilizarem a música exageradamente para sublinhar
sentimentos e momentos de tensão. O final do longa é aberto, evidentemente, já
pedindo uma continuação e atiçando o espectador que volte aos cinemas em 2010.
Enfim, Crepúsculo é o tipo de filme a ser recomendado aos espectadores
adolescentes que embarcam em sua viagem.
(Joana Vieira Silva – 1º ano, 17
anos, MG.)
II –
TEXTO
(Imagem:
https://www.google.com/search?tbm=isch&q=Mercen%C3%A1rios+2,+Os)
MERCENÁRIOS 2: A VOVOZADA CONTINUA
A fórmula do primeiro filme era simples: pegar vários
astros de ação, muitos estão perto da aposentaria, e colocá-los todos juntos na
tela. Por isso, o que parece mais óbvio é fazer uma continuação aumentando a
quantidade de nomes que vemos em diversos filmes de ação. Liderados por
Stallone, que ganha destaque no cartaz, temos um sangue novo interpretado por
Liam Hemsworth e muito sangue velho aumentando o bando, com Schwarzenegger e
Bruce Willis com mais coisas para fazer do que no primeiro.
O mais curioso, é que a fórmula realmente funciona.
Funcionou no primeiro e continua funcionando aqui. Claro que não estou falando
que se trata de uma obra-prima do cinema, mas sim que o filme acaba sendo
divertido e servindo seus propósitos. Aqui, eles se superam em quase todos os
aspectos, e seguem a mesma linha que traçaram no filme anterior. Exceto que
agora o vilão é Vilain (Jean-Claude Van Damme), cujo nome é muito similar a
"vilão" em inglês.
Segundo divulgaram, Stallone não quis dirigir o filme,
coisa que fez no primeiro, para se dedicar mais ao roteiro do filme. O que se
pode esperar, porém, não é um resultado melhor do que o primeiro. E olhe que o
resultado do primeiro já não era nada de excepcional. Os diálogos não fluem
necessariamente como deveriam e o humor não funciona.
O filme termina com uma desnecessária luta entre
Stallone e Van Damme, mas acredito que além de ser uma espécie de regra, deva
ser impossível contratar o ator belga e não lhe oferecer uma cena de luta. A
luta é anti-climática e talvez não de acordo com a idade dos senhores. É tolice
tentar categorizar este filme em termos de bom ou ruim, então o que resta é
analisar como uma nostálgica volta aos filmes de ação, e nesse sentido ele
satisfaz.
Recomenda-se o conhecimento desse filme a todos os
públicos que apreciam um filme de ação com veterano de guerra, com uma dose de
comédia.
(Pedro Arthur
Cardoso, 1º ano, 16 ano, SP)
Atividade:
PROPOSTA
DE PRODUÇÃO DE RESENHA CRÍTICA
Escreva uma RESENHA,
de até 15 linhas, sobre ALGUM FILME QUE VOCÊ JÁ ASSISTIU e achou
interessante. Se puder, assista-o novamente prestando atenção na história, nos
personagens, cenário, costumes, efeitos espaciais, tempo e etc.
Siga as
seguintes orientações:
1. Na introdução apresente o filme (título,
ano, diretor, gênero: ação, comédia, drama, etc.). Em seguida faça um resumo da
história, apresentando os personagens, o problema, o desfecho etc.
2. Dê sua opinião a respeito do que você
observou no filme, citando:
* Pontos positivos e negativos;
* Destaques;
* Momentos mais interessantes;
* Atuação dos atores;
* Características
do cenário, do figurino etc;
3. Cite alguma curiosidade a respeito do
filme ou dos seus bastidores que você tenha descoberto na sua pesquisa.
4. Na conclusão, retome e reforce sua
opinião.
5. Dê um título para a sua resenha.
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Aula 2
1. A palavra “nunca”, na
frase “nunca fui ver”, pode ser substituída, sem prejuízo ao sentido do texto,
por
a) agora.
b) jamais.
c) sempre.
d) talvez.
2. O que o comentário “nunca
fui ver” pode significar?
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3. Cite uma situação em que
a resposta “Vou ver e te aviso” pode ser dada como resposta.
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Leia o
texto a seguir.
4. No trecho “Mas em alguns
lugares/ ainda se lava roupa nos rios” (linha 07), o conectivo sublinhado
estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de
a) adição.
b) adversidade.
c) alternância.
d) explicação.
Leia o texto a seguir.
5. O narrador utiliza-se do
vocativo “Senhora” várias vezes no texto para
a) chamar a atenção do leitor.
b) dar ênfase ao termo
respeitoso.
c) invocar a mulher amada.
d) referir-se a uma dona de
casa.
6. O narrador se recorda da
Senhora com
a) raiva.
b) alegria.
c) saudade.
d)
indiferença.
Leia o texto
a seguir.
7. O texto acima é marcado
por rimas, como se pode observar nos versos “pedalar ou correr/ Inté o sabor
das coisas a gente pode escolher/ (linhas 4 e 5).
Esse recurso foi utilizado pelo
poeta com o objetivo de
a) atribuir sonoridade,
musicalidade ao texto.
b) chamar atenção para as
palavras de efeito.
c) enfatizar o sentido das
palavras rimadas.
d) fazer um
trocadilho com as palavras.
Leia o texto a seguir.
8. O trecho que expressa uma
opinião sobre a origem da palavra forró é
a) “O forró é uma dança popular
de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de
música que possui o mesmo nome
da dança”. (linhas 01 e 02)
b) “A origem do nome forró tem
várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e
pesquisador da cultura popular
Luiz Câmara Cascudo”. (linhas 08 e 09)
c) “Segundo ele, a palavra
forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrastapé,
confusão, farra”. (linhas 09 e
10)
d) “Foram os migrantes
nordestinos que espalharam o forró, principalmente nas décadas
de 1960 e 1970”. (linhas 15 e
16)
9. Quais foram os principais
responsáveis por divulgar o forró para outros lugares do país?
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Leia o texto a seguir.
10. Por qual motivo a flor
teve inveja da pipa?
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11. O trecho que traz a
opinião da florzinha sobre o amor da pipa é
a) “Se a pipa me amasse de
verdade não poderia estar feliz lá em cima longe de mim”. (l. 08 E 09)
b) “E a flor começava a ficar
malvada. Ficava emburrada quando a pipa chegava”. (l. 13)
c) “E a pipa começou a ter medo
de ficar feliz, pois isto faria a flor sofrer”. (l. 15)
d) “E
percebeu que já não gostava tanto da flor, como no início”. (l. 19)
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