GEOGRAFIA
PROF. WAGNER
9° ANO -
ATIVIDADE PARA 2º SEMANA DE MAIO – 25 A 29 DE MAIO
ATIVIDADES
9º ANO
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Este exercício
trata sobre os seguintes temas:
- Integração mundial e suas interpretações:
globalização e mundialização;
-
Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial.
ATIVIDADE:
Leitura dos capítulos 06 e 07 do livro.
Responder as questões.
01
– QUESTÃO
GLOBALIZAÇÃO
Há
mais de um século, meios de comunicação como o rádio e o telefone tinham
acabado de ser inventados e um número reduzido de pessoas podia obtê-los. Além
disso, o acesso à informação era mais restrito. A partir da década de 1970,
ocorreu a Revolução Informacional, com a introdução dos microcomputadores e de
redes de telecomunicações instantâneas, que possibilitaram a informação em
“tempo real” — por meio dos noticiários televisivos, da internet e da telefonia
móvel —, informações sobre fatos, pessoas e paisagens de diferentes pontos do
planeta, além de muitos outros. Com isso, hábitos de consumo, como a
preferência por determinadas formas de se vestir, filmes e músicas, podem ser
compartilhados diariamente, a todo instante, por pessoas de diversas culturas e
países. Esses exemplos ajudam a entender as expressões mundo global e
globalização. Ambas transmitem a ideia de que vivemos um momento marcado pela
intensificação das relações sociais mundiais, em função de diversos fatores
tecnológicos que afetam a economia do planeta, bem como a política e as
sociedades. A globalização, porém, não é algo recente. Está em curso há mais de
cinco séculos. O que hoje chamamos de globalização é apenas uma etapa
específica e avançada de um processo antigo ou do capitalismo.
O
processo de globalização, que teve início no século XV, passou por diferentes
fases de desenvolvimento até chegar à atualidade. É possível distinguir quatro
delas:
Primeira
fase
Os primeiros movimentos da globalização se iniciaram com a expansão geográfica da economia-mundo europeia por meio das Grandes Navegações marítimas dos séculos XV e XVI. Alguns povos europeus, impulsionados pela busca de metais preciosos que cobrissem os gastos das monarquias europeias e de produtos exóticos para serem comercializados na Europa, aproveitaram os avanços das técnicas de navegação e estabeleceram relações comerciais mais intensas com as demais economias-mundo. Entre o século XV e meados do XIX, ampliaram-se a migração de pessoas e a circulação de produtos, fazendo surgir novos mercados entre regiões antes isoladas, favorecendo a expansão comercial.
Segunda
fase
Entre a segunda metade do século XIX e o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o processo de globalização adquiriu novo impulso com a expansão da dominação política, econômica e militar europeia sobre grandes extensões da África e da Ásia, onde foram estabelecidos
impérios coloniais. As inovações técnicas aplicadas à indústria, aos transportes e às comunicações, com a expansão das ferrovias, do uso de automóveis, aviões, telégrafos, telefones e rádios, contribuí ram para intensificar, agilizar e ampliar a difusão de relações econômicas capitalistas para outros territórios.
Terceira
fase
Entre 1945 e 1989, o processo de globalização esteve condicionado à Guerra Fria — conflito caracterizado pela presença de dois blocos de poder político e econômico rivais: o capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o socialista, capitaneado pela extinta União
Soviética. Esses dois países disputavam entre si a ampliação de suas áreas de influência no mundo. Nessa fase, a globalização continuou a expandir-se, em grande parte graças aos avanços tecnológicos na informática, nas telecomunicações e nos transportes.
Quarta fase
Desde a última década do século XX, com o fim da Guerra Fria, o mundo passou a viver a quarta fase da globalização, ampliada em função do avanço do capitalismo em direção aos países nos quais antes existia o socialismo. A Revolução Técnico-Científico-Informacional, ou seja, os avanços do conhecimento em diversas áreas, como informática, telecomunicações, robótica, biotecnologia, química, entre muitos outros, ocorridos a partir dos anos 1970, favoreceu ainda mais a expansão do capitalismo e provocou grandes mudanças na produção
industrial, na agropecuária, na prestação de serviços e na própria geração de novos conhecimentos técnicos e científicos. Provocou também mudanças na circulação de mercadorias, nos transportes de cargas e passageiros, na difusão de bens culturais e de artigos de consumo, entre outras. A maior eficiência das telecomunicações também possibilitou a formação de redes digitais mundiais e estimulou o avanço da globalização, que pode ser entendida como a fase atual do capitalismo.
1
- O que hoje conhecemos como Brasil entra na história do sistema-mundo em que
fase da globalização?
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2
- O que você usa de técnicas de comunicação e transportes que não existiam
quando seus pais ou responsáveis tinham a sua idade?
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03 – QUESTÃO
Na
atual fase da globalização, tem-se observado um extraordinário crescimento do
comércio internacional. De acordo com dados da Organização Mundial do Comércio
(OMC), em 1950, o intercâmbio comercial mundial era de 64 bilhões de dólares.
Em 2016, atingiu a marca dos 16 trilhões de dólares.
Alguns fatores foram decisivos para que isso ocorresse, entre eles: a melhoria dos meios de transporte e de comunicação; a diminuição dos custos e dos fretes; o rápido crescimento da população mundial nos últimos 60 anos; o aumento do rendimento de muitas famílias; a entrada de novos países no comércio internacional mundial; e a liberalização das regras comerciais — com o objetivo de facilitar a exportação e a importação de mercadorias entre países. Essas transformações resultaram na difusão de um estilo de vida centrado no consumo; daí a expressão sociedade do consumo, caracterizada por uma intensa procura por todo tipo de produto.
Alguns fatores foram decisivos para que isso ocorresse, entre eles: a melhoria dos meios de transporte e de comunicação; a diminuição dos custos e dos fretes; o rápido crescimento da população mundial nos últimos 60 anos; o aumento do rendimento de muitas famílias; a entrada de novos países no comércio internacional mundial; e a liberalização das regras comerciais — com o objetivo de facilitar a exportação e a importação de mercadorias entre países. Essas transformações resultaram na difusão de um estilo de vida centrado no consumo; daí a expressão sociedade do consumo, caracterizada por uma intensa procura por todo tipo de produto.
Em
todo o mundo, parte expressiva da produção, do comércio e do consumo é
impulsionada e controlada pelas chamadas transnacionais: empresas
com alto nível de organização que atuam dentro e fora do território de seu país
de origem, por meio de filiais espalhadas pelo mundo.
Dos
itens abaixo marque o que apresenta uma das transnacionais originárias no
Brasil:
A - Volkswagen
B – Petrobrás
C – Shell
D – Walmart
04 – QUESTÃO
As
chamadas multinacionais
são empresas que passam a atuar em países distintos do seu país de origem,
expandindo seus mercados consumidores e, por vezes, seus ramos de atividade.
Caracterizam-se, portanto, por atuar em diversos países do globo. Entretanto,
como as matrizes dessas empresas permanecem sediadas nos países de origem,
muitos analistas propõem o termo “transnacional”
para se referir a tais empresas.
Muitos
países subdesenvolvidos têm se industrializado nas últimas décadas, quase
sempre sob o impulso das multinacionais de bens de consumo ou, especialmente,
daquelas de ramos com alto consumo de matérias-primas minerais ou agrícolas.
Esses países recebem filiais de multinacionais que atuam em atividades caracterizadas
pelo emprego numeroso de mão de obra. Essas empresas se deslocam para os países
subdesenvolvidos atraídas pela mão de obra barata, entre outros benefícios, bem
como pelas leis ambientais pouco rigorosas e isenção de impostos.
Para
se tornarem mais atrativos, os Estados lançam estratégias cada vez mais
favoráveis às multinacionais. Marque os itens que apresenta essas estratégias
(mais de um item):
A - Isenção de impostos
B - Concessão
de terrenos
C - Oportunidade
para o trabalho infantil
05 – QUESTÃO
[...]
a globalização está longe de integrar toda a população mundial [...]. Isso
porque um número significativo de pessoas não dispõe de acesso a informações e
bens de consumo nem da facilidade de se transferir de um país a outro. A grande
maioria da população mundial encontra-se limitada a sua experiência local,
distante das novas tecnologias [...].
Em
resumo, a globalização trouxe um aumento dos fluxos internacionais de
mercadorias, capitais e informações, os quais perpassam os vários países e
afetam a dinâmica econômica das empresas, a realidade social dos indivíduos e
as opções políticas de partidos e movimentos sociais. Uma parte
significativa das populações, culturas e economias está, entretanto, à margem
desse processo, alheia aos novos bens de consumo e tecnologias, incapaz de
acessar e processar as novas informações e ainda imune, em grande medida, aos
novos valores sociais e morais.
FUSER, Igor; BARBOSA, Alexandre de Freitas. O mundo globalizado: política, sociedade e economia. São Paulo: Contexto, 2001. p. 18-19.
De acordo com o texto
acima, por que a globalização não integra toda a população mundial?FUSER, Igor; BARBOSA, Alexandre de Freitas. O mundo globalizado: política, sociedade e economia. São Paulo: Contexto, 2001. p. 18-19.
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06 – QUESTÃO:
Existem
muitas causas para o desemprego, mas, na atual fase da globalização, a inserção
das inovações tecnológicas nos processos produtivos tem contribuído para
aumentar o problema. A esse tipo de desemprego
dá-se o nome de tecnológico
ou estrutural, derivado, em grande parte, da substituição da
mão de obra pela mecanização, pela automação e pela informatização do processo
produtivo. Embora mais presente nos países desenvolvidos, o desemprego
tecnológico também atinge os demais países.
Às
dificuldades impostas pelo desemprego estrutural somam-se, ainda, as do desemprego conjuntural ou cíclico,
que diz respeito à dispensa de mão de obra durante uma crise econômica —
período em que as demissões são temporárias e os empregos são retomados quando
a crise é superada.
Atualmente,
devido a situação de crise ocasionada pela Pandemia de COVID-19, qual a forma
de desemprego que mais ocorre tanto em países desenvolvidos como em países
subdesenvolvidos?
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